Categoria Colaboradores

Derossy Araújo

Crítico de cinema nos jornais «Amapá», «Nôvo Amapá» e «A Voz Católica» nas décadas de 1960 e 1970, na cidade de Macapá/AP.  Nascido em Belém, Pará, mudou-se para a capital amapaense em 1959, quando assumiu suas funções no Banco do Brasil. Nesta cidade dedicou-se também ao magistério da língua portuguesa, à Rádio Educadora São José, que contou com sua colaboração através dos programas «Um homem, uma mulher», juntamente com sua esposa Maria Lúcia Andrade da Silva, que versava sobre as relações humanas e  o «Sétima Arte», sobre o Cinema. Participou também dos eventos culturais, sendo um dos fundadores do primeiro cineclube do Território Federal do Amapá.
Em 1988 participa, juntamente com mais cinco poetas, do Projeto Clareando.
Iniciou sua colaboração c...

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Bemvindo Sequeira

” Ator, autor, produtor e diretor de teatro, cinema e televisão. Nascido em Carangola, MG e Cidadão de Salvador – Bahia. Desde 2005,é contratado da Rede Record. Atuou em mais de 40 peças teatrais e na televisão, dentre suas interpretações de sucesso estão o Bafo de Bode na novela Tieta, e o Zebedeu na novela Mandacaru.
Fundador e dirigente de Entidades Profissionais na área dos trabalhadores e de autores, possui curiosamente o Registro Profissional número 01 do Livro 01 às folhas 01, na Delegacia Regional do Trabalho – DRT BA. Ao lado de Lélia Abramo, Vanda Lacerda e Otávio Augusto, participou da elaboração da Lei 6533 que regulamentou a profissão de Artista e Técnico no Brasil. Criador do moderno Teatro de Rua no Brasil em 1977 em Salvador...

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Arilson Favareto

Sociólogo, com licenciatura e bacharelado em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC), concluídos em 1992, mestrado em sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com título obtido em 2001, e doutorado em ciência ambiental pela Universidade de São Paulo (USP), em 2006.
Realizou estágio de estudos na École des Hautes Études em Sciences Sociales (EHESS/Paris), entre 2002 e 2003, e diversos trabalhos de consultoria e pesquisa financiados por organismos e instituições multilaterais como o International Development Research Centre (Canadá), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Institute of Development Studies (Reino Unido), e o Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola.
Iniciou sua colaboração com críti...

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Sartre e o cinema: crônica de um fracasso anunciado – Julio Cabrera

Como é sabido, Sartre tentou várias vezes aproximar-se do cinema. Em 1931, Simone De Beauvoir disse: “Havia um modo de expressão que Sartre colocava quase tão alto como a literatura: o cinema”. Na sua estada no Brasil em 1960, Sartre considerou o cinema mudo como “uma maravilhosa escola de compreensão, hoje desaparecida”. Desde “Les jeux sont faits”, de Jean Delannoy, de 1947, até “Le mur”, de Serge Roullet, de 1967, passando pelo “Os condenados de Altona” de Vittorio de Sica, de 1962, diversos textos de Sartre foram levados para o cinema. Grandes nomes do cinema (como John Huston, Vittorio Gassman, De Sica) estiveram ligados a alguns destes projetos, mas não adiantou, nenhum deles acabou num filme memorável. O amor de Sartre pelo cinema não foi correspondido.

A mi...

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FORA DA LEI E A LEI SE FAZ – 2010 – Bemvindo Sequeira

Noite destas vi um filme muito bom, interessante, sobre três irmãos argelinos e a sua luta pela libertação da Argélia do jugo da colonização francesa: “Os Fora da Lei”

Vale lembrar que os colonialistas franceses foram dos mais desumanos, se é que podemos dizer assim. Basta recordar que no auge da guerra de libertação da Argélia para poupar balas o Exército Francês passava com caminhões sobre os prisioneiros.

Mas ao ver o filme caiu-me a ficha que todas as lutas de libertação dos povos  são, mais cedo ou mais tarde, vitoriosas.

É muito curioso este fato.

Os tiranos lutam, massacram os revoltosos, massacram seu povo,  como ocorre agora na Síria, e ao final a vitoriosa liberdade chega.

Na história dos povos não conheço nenhum que em perseverando não tenha conquistado a s...

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O mal estar na civilização chinesa – 2013 – Arilson Favareto

Jia Zhang-Ke é visto por muitos como um dos mais importantes diretores de cinema da atualidade. Ele só teve apoios estatais para suas produções após ter filmado de forma independente e se tornar conhecido como um jovem talento. Dois de seus filmes mais recentes (infelizmente não vi outros) são excelentes retratos críticos da sociedade chinesa contemporânea. E, se é possível algum paralelo com o Brasil, este poderia ser assim expresso: não se deve invejar o crescimento econômico chinês.

Num filme anterior, o belíssimo “Em busca da vida”, premiado no Festival de Veneza de 2006, a construção da Hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo e símbolo do gigantismo do país, serve como pano de fundo para mostrar como a modernização chinesa não afeta de maneira unívoca a vida ...

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Minhas tardes com Margueritte – 2010 – Rosemiro Sefstrom

Já faz um tempo que não sugiro filmes, agora retomo com uma ótima sugestão. Minhas tardes com Margueritte mostra a relação entre um jovem senhor (Germain) e uma doce velhinha (Margueritte). É uma boa lição sobre interseções, tanto de Germain com Margueritte quanto de Germain com sua mãe.

FICHA TECNICA: Título original La Tête em friche, Dirigido por Jean Becker, com Gérard Depardieu, Gisèle Casadesus, Jean-François Stévenin

 

Trailer legendado

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Dois mais dois – 2012 – Arilson Favareto

DICA DE FILME: Assisti no Reserva Cultural a pré-estréia em SP deste filme argentino do ano passado, que ficou por várias semanas na lista dos mais vistos por lá. Trata-se de uma excelente comédia sobre dois casais de amigos da elite argentina, na casa dos quarenta e tantos anos, um deles praticante de swing, e que tenta convencer o outro casal a experimentar a prática. O filme consegue ser muito (muito!) divertido sem cair na esculhambação ou sem vulgarizar (nos dois sentidos) tudo que o tema envolve. Além disso, tem ótimas interpretações, em especial a de Adrian Suar (Diego).

FICHA TÉCNICA:  Título Original: Dos Más Dos, Direção: Diego Kaplan, Duração: 108 min...

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Amor – 2012 – Arilson Favareto

FILME IMPERDÍVEL – AMOR: Se aquela “carroça de sentimentos liberais puxada a cavalo” que é o filme Intocáveis ganhou o Oscar (a expressão é tomada de empréstimo mas cabe), Amor, de Haneke (o mesmo diretor de A Fita Branca) deveria ganhar umaa baciada de estatuetas. Já ganhou a Palma de Ouro, que é mais importante. Um dos melhores filmes vistos na minha vida. Poderia se dizer que é um soco no estômago, um chute nas partes baixas, e seria verdade.  Mas é sobretudo uma das mais belas expressões de Humanismo. Lembra a delicadeza dos filmes do Bergman, lembra os mais angustiantes trechos de Camus. Absolutamente tudo no filme é ao mesmo tempo belo e triste, agudo e sensível. O filme trata do amor na decrepitude, do ocaso da vida. Na primeira cena o filme já anuncia o que ele é...

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Estamira – 2006 – Rosemiro Sefstrom

Para os filósofos clínicos de plantão, vejam o documentário Estamira. Essa brilhante obra apresenta Estamira, uma senhora que vive num lixão, que faz o movimento Em direção às ideias complexas. (Rosemiro Sefstrom)

Título: Estamira

Tempo de duração: 116 min.

Ano de lançamento: 2006 (Brasil)

Direção: Marcos Prado

 

Filme

 

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